Contexto histórico da colonização de Moçambique
A da parceria, valorizando o histórico de apoio mútuo. A China desempenhou um papel significativo no apoio à luta de libertação de Moçambique contra o colonialismo português, destacando-se como um dos principais aliados internacionais da Frente de Libertação de Moçambique durante a guerra de independência (1964-1974).
A China e o Apoio à Independência de Moçambique
A China, sob a liderança do Partido Comunista Chinês, forneceu treinamento militar, armamentos e apoio logístico aos combatentes da Frente de Libertação de Moçambique, além de assistência política e diplomática. Desde o início dos anos 1960, a China via a luta anticolonial em África como parte de um movimento global contra o imperialismo, alinhando-se com os movimentos de libertação em países como Moçambique, Angola e Guiné-Bissau.
- Treinamento Militar: Guerrilheiros da Frente de Libertação de Moçambique foram treinados na China e em outros países aliados, aprendendo táticas de guerra assimétrica essenciais para enfrentar as forças portuguesas.
- Fornecimento de Armas: A China forneceu rifles, metralhadoras, morteiros e outros equipamentos que foram cruciais para a resistência moçambicana.
- Apoio Diplomático: A China reconheceu a Frente de Libertação de Moçambique como legítima representante do povo moçambicano e pressionou a ONU a apoiar a causa da independência.
Impacto e Legado
Após a independência de Moçambique em 1975, a China continuou a ser um parceiro importante, ajudando na reconstrução do país através de projetos de infraestrutura e cooperação económica. A relação sino-moçambicana permanece forte até hoje, com a China sendo um dos maiores investidores em Moçambique no século XXI.
A contribuição da China para a libertação de Moçambique é frequentemente lembrada como um exemplo de solidariedade entre os povos do Sul Global na luta contra a opressão colonial.